quinta-feira, 29 de março de 2018

Feriado cegou.... O QUE FAZER?





O advento da lei 13.467, que entrou em vigor em novembro de 2017 (lei intitulada de reforma trabalhista), alterou o artigo 775 da CLT com o proposito de adequar o processo trabalhista ao processo civil, passando a contar os prazos em dias úteis e não mais em dias corridos, ora vejamos:







PS. a presente lei, já em vigor, diverge em muitos pontos com Sumulas. No caso em tela, a Resolução 203/2016 (Instrução Normativa 39) do TST dispõe de forma contraria ao narrado acima.


- O que fazer???


-CAUTELA! (não deixe para última hora)


terça-feira, 27 de março de 2018

DESAFIO PROPOSTO PELA AMADA...

DESAFIO: escolher o título de um livro nunca lido e escrever sua própria estória... bom, ai está:


"VOLTO QUANDO PUDER"

Em um dia aparentemente igual, Ana acompanhava o cozimento do feijão quando acendeu um cigarro em busca de camuflar o ensurdecedor barulho da panela de pressão que ao se intensificar a aturdia. Naquele momento a calmaria trazida pelo hábito de fumar não conseguiu abafar os pensamentos e angustias que gritavam em seu interior concomitantemente com a panela de pressão prestes a explodir.

Ana já não mas trabalhava fora, pois após o nascimento de seu filho, decidiu juntamente com o seu marido que deveria assumir os afazeres domésticos e cuidar da sua prole. Ademais, as obrigações de casa tomavam todo o seu tempo e a deixava sem forças.
Imersa em seus pensamentos, Ana só queria libertar-se daquela pressão... 

Para Ana o dia se arrastava quando, Arthur, seu filho chegou em casa e procurava angustiadamente pelo almoço.

- Mãe, Mãe... que tem de rango hj?

Em contra partida, Artur encontrou somente o silêncio (A tão sonhada paz que Ana almejava e saiu para procurar).

Ao passo que Artur estava louco de fome, preocupado com o sumiço da mãe, que o esperava todos os dias no portão, Ana vagava silenciosamente em busca de si mesma que ao sair, transtornada, lembrou-se apenas de apanhar uns cigarros, umas poucas moedas, notas e enfiou tudo em seus bolsos.
Artur ligou desesperado para seu pai que tratou de voltar rapidamente para casa em busca de sua mulher.

Enquanto todos estavam angustiados, Ana caminhava sem norte, sem destino, sem pretensões. Alias, Ana tinha uma única pretensão... a busca por si mesma. Liberta das obrigações que a escravizara por tempos, Ana encontrou, em meio a turbulenta metrópole, belas árvores e rosas silvestres que escondiam uma rústica casa de tijolos de barro.

Ana, maravilhada com a beleza do local, não acreditou no que via e, serenamente desejou aquela vida. Caminhou em direção a casa que estava aberta. Sentiu-se seduzida pelo intenso perfume da rosas que adentrava pelas janelas e se misturava aos móveis. Sentou-se por minutos, acendeu um cigarro que tinha trazido consigo e, permitiu-se relaxar e logo caiu em sono profundo, quando...

- Escutou seu filho, aos soluços, chorar e lamentar-se pelo feijão. Seu marido, ao contrario, conversava com homens vestidos de branco que alertavam sobre os perigos de uma panela de pressão estourar...